BOAS VINDAS















segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O DESPERDIÇADOR



        Constantemente presenciamos reportagens condenando o desperdício em nosso país. A começar pela grande soma de dinheiro do povo empregado em obras públicas inacabadas. São muitos “os elefantes brancos”, em todos os estados e em todos os municípios, erguidos às custas do nosso dinheiro, servindo como prova da irresponsabilidade de muitos administradores. Aqueles mesmos que pela imprensa falada, escrita e televisada, prometiam combater a corrupção e a violência, construir escolas para o povo, aumentar o número de empregos, acabar com as filas nos hospitais, melhorar o transporte público, consertar e construir pontes, rodovias e ferrovias, em síntese, tornar o nosso país um lugar de orgulho para todo brasileiro.

     Salomão, que foi rei em Israel, tendo, portanto, experiência administrativa no setor público, afirmou: Quem é negligente na sua obra já é irmão do desperdiçador(Provérbios 18:9). Vemos, assim, que a família é muito grande. Não só no meio político, também na vida particular. E até na igreja. A negligência tem sido a tônica na vida de muitas pessoas. E, pasmem, alguns não são apenas negligentes, são irresponsáveis, incompetentes e desonestos. Todos que assim procedem deveriam ser processados por fazerem propaganda enganosa. Certamente iríamos congestionar ainda mais o poder judiciário, também manchado pela negligência de alguns juízes, promotores e advogados, poucos, a bem da verdade.
         Por que o negligente na sua obra é irmão do desperdiçador? Não seria esta, uma comparação infeliz de Salomão? Certamente não. Sabia ele, como sabemos nós, que uma pessoa negligente prejudica todo o esquema. Todo aquele que não cumpre bem a sua responsabilidade, no mínimo desperdiça tempo e dinheiro, além de prejudicar todo  o trabalho de um grupo ou de uma sociedade. Já é bem conhecido o provérbio popular: uma ovelha ruim bota o rebanho a perder. E como bota! Por isso, sobre tais pessoas pesa a sentença divina: Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente” (Jeremias 48:10).
         Livre-nos, o Senhor, desta maldição!

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